A taxa condominial é de suma importância para o bom funcionamento de um condomínio, seja ele residencial ou comercial.

É essa taxa que arca com o funcionamento e a manutenção da estrutura predial.


A taxa condominial é calculada a partir de uma projeção de despesas, das quais são calculados como, por exemplo: manutenção, folha de pagamento de funcionários próprios do condomínio, segurança, água, luz, impostos entre outros.

Em alguns condomínios, a taxa condominial é fixa de acordo com o tipo de unidade. Por exemplo, algumas unidades possuem dois quartos com varanda, outras possuem apenas um quarto sem varanda. Esta diferença na cobrança na taxa é de acordo com a fração ideal de cada unidade determinada na Convenção.


“Mas a taxa condominial onde eu moro é muito cara!”

Essa é uma das frases mais ditas por pessoas quem moram em condomínios. Vários fatores podem contribuir para elevar os custos de um condomínio, uma delas é o tamanho da edificação.

Condomínios de uma torre apenas e com poucas unidades tendem a ter uma taxa condominial com valor mais elevado.


Outro fator que encarece muito esta taxa é a mão de obra própria. Porteiro, zelador, auxiliares de limpeza, manutenção… Despesas de folha de pagamento (salários, benefícios, encargos sociais, entre outros) tornam a taxa condominial cara.

O estado de conservação do edifício também pode refletir no valor pago. Quanto mais velho e mal conservado o edifício, mais custos com reparos e manutenção será necessário.

A inadimplência também prejudica muito as finanças condominiais. A principal delas é a dificuldade de manter as contas em dia.

Além de em alguns casos, é necessário aumentar as cotas condominiais daqueles que estão com seus pagamentos em dia.


É muito importante que todo condomínio realize anualmente uma previsão orçamentária. Esta previsão é de suma importância para a saúde financeira do condomínio e a correta cobrança na taxa condominial.


A boa previsão orçamentária deve ser feita com base nos gastos do ano anterior e deve levar em conta itens como: inflação do período, inadimplência do condomínio, dissídio dos funcionários, férias e décimo terceiro, e contratos a serem negociados.


Adicionalmente, vale fazer uma conta simples, levando em conta todos os meses do ano, o gasto com cada item do orçamento, como água, luz, manutenção dos aparelhos, gastos com funcionários, etc. Somam-se esses valores e divide-se por doze. Daí há um cálculo do peso de cada na soma geral do mês.

Mas é possível reduzir o valor da taxa condominial?


Sim. Todo início do ano, é importante que se faça uma revisão de todas as despesas do condomínio e verificar se algumas despesas podem ser evitadas ou reduzidas.

Mas claro, nunca deixando o condomínio sem os seus serviços essenciais para o bom funcionamento.

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Aspectos Gerais da Gestão Condominial

Sobre o Autor

João Carlos
João Carlos

Formado em Administração, Ciências Contábeis e Pós-graduado em Controladoria. Com mais de 15 anos de experiência, iniciou sua carreira em auditoria, no ano de 2006, onde em sua trajetória passou por empresas de renome internacional. Em 2013, observando a carência dos condomínios em se ter um acompanhamento profissional, especializado e independente sobre as contas condominiais, sendo este, inclusive, um fator passível de práticas fraudulentas, fundou a WP Auditoria Condominial.

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